O que é Propanolol?
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo, sendo responsável por 2 milhões de mortes todos os anos. A prevenção, assim como a adopção de uma dieta equilibrada e estilos de vida saudáveis, são a melhor forma de impedir estes episódios que são muitas vezes fatais. O Porpranolol é um medicamento preventivo que diminui a ocorrência de episódios cardiovasculares graves, de grande eficiência.
Como ele funciona?
O Propranolol é assim um bemabloqueador não selectivo, que actua no organismo ao baixar a tensão arterial e, consequentemente, diminuindo a frequência cardíaca. Ao bater menos vezes, de forma mais pausada, o coração reduz o consumo de oxigénio e, como tal, diminui o risco de acidente cardiovascular, como os ataques cardíacos e outros episódios vasculares. Isto faz com que seja um fármaco muitas vezes receitado no tratamento da hipertensão e doenças como a angina de peito, a arritmia cardíaca ou, como referido, na prevenção da recorrência de enfarte do miocárdio.
Efeitos colaterais
O Propranolol é disponibilizado em comprimidos, de 10, 40 ou 80 miligramas, sob prescrição médica, o que significa que deve seguir o tratamento receitado pelo especialista. No entanto, a dosagem habitual para uma pessoa adulta é de 2 a 3 comprimidos diários, dependendo do caso a tratar. Como em qualquer medicamento, o Propranolol pode provocar também alguns efeitos secundários, apesar de ter uma tolerância geral bastante positiva. Entre esses efeitos encontram-se tonturas, sensação de cansaço, dores de cabo, mãos e pés frios e perturbações do sono. Em caso do agravamento destes sinais, deve suspender imediatamente a toma do Propranolol e contactar imediatamente o seu médico.
O Propranolol não é ainda recomendado a mulheres grávidas ou durante o período de amamentação, assim como a pessoas que sofram de asma ou outras doenças pulmonares. Para quem começa a tomar este medicamento deve evitar passar grandes períodos de tempo em jejum. Finalmente, mas não menos importante, é fundamental que, em caso de estar a tomar outra medicação, que informe o seu médico, de forma a perceber como é que este pode interagir com outros fármacos.